quinta-feira, 14 de abril de 2011





estudos preparatórios da Rachel Whiteread



Doris Salcedo

escultora colombiana

criando um ato de memoria as vitimas

1.600 cadeiras foram colocadas entre dois predios em Bogotá



quarta-feira, 6 de abril de 2011

Tools for Actions

site canadense com prpostas de intervenções em áreas públicas como forma de resignificação urbana.

http://cca-actions.org/

Definir Performance é um falso problema

ENTREVISTA COM ELEONORA FABIÃO

Publicado em 9 de julho de 2009




Doutora em Estudos da Performance pela New York University, Fabião fala na entrevista a seguir sobre alguns aspectos que permeiam sua pesquisa: a relação da performance com as artes e como o conceito desestabiliza uma idéia preconcebida entre o performer-ativo e espectador-passivo






O conceito de performance ligado à arte é bem escorregadio e, por outro lado, existe uma visão mais senso comum do termo bem limitadora. O que realmente é performance? Existe um conceito mais fechado do termo?


A performance é uma prática artística que se desenvolve como gênero ao longo da segunda metade do século XX, ou seja, depois da Segunda Guerra Mundial e suas catástrofes correlatas. Digo “se desenvolve como gênero” pois muitos historiadores defendem a idéia de que as origens das práticas performativas são mais remotas. Alguns propõe que a performance tem suas raízes fincadas nos movimentos de vanguarda do início do século (dadaísmo, surrealismo etc.). Outros sugerem que a performance é tão antiga quanto o ritual. É importante enfatizar que a noção de performance como a conhecemos hoje aparece por volta dos anos 1960, quando inúmeras manifestações artísticas - que não podiam ser classificadas como teatro, dança, pintura, escultura ou qualquer outro gênero previamente conhecido - começam a acontecer simultaneamente pelo mundo afora. A performance surge no cenário pós-guerra como uma denúncia, uma resposta e uma proposta. Gosto de colocar a performance em perspectiva histórica e relativizar sua origem ao invés de buscar defini-la ou enquadrá-la teoricamente. A estratégia da performance é resistir a definições. Ela trata justamente de desnortear classificações, de desconstruir modos tradicionais de produção e recepção artística. É um expoente da arte contemporânea porque suspende certezas sobre o que seja “obra de arte”, “espectador” e “artista” ao lançar perguntas desconcertantemente fundamentais como: o que é arte? o que move a arte? o quê a arte move? quê arte move? Enquanto gênero, a performance não fixa formas espaciais ou temporais, não utiliza mídias ou materiais específicos, nem estabelece modos de recepção ou critérios de documentação. Alguns performers trabalham em espaços públicos, outros em galerias ou demais espaços destinados à fruição artística, outros em seus próprios estúdios ou casas, enquanto outros preferem espaços rurais. O mesmo sobre a temporalidade da performance: há peças com duração de um ano enquanto outras duram horas, minutos ou mesmo segundos. Quanto às mídias e materiais utilizados pelos artistas, a diversidade também é grande. Quanto à recepção da performance, também impera a indeterminação: alguns artistas performam para espectadores (que tornam-se cúmplices ou testemunhas de seus feitos), outros com os espectadores (que tornam-se assistentes e até mesmo co-realizadores do evento), e outros sem espectadores (e optam por documentar ou não as ações realizadas). Há também aqueles artistas que criam proposições para serem realizadas não por eles, mas pelos próprios “espectadores”. Ou ainda, numa versão radicalmente diferente, aqueles que contratam e pagam pessoas para performar suas propostas. Trocando em miúdos: tentar definir a performance não é apenas contraditório ou redutor, é mesmo impossível. Definir performance é um falso problema. Porém, claro, há fatores comuns entre peças de performance. Sobretudo a ênfase no corpo como tema e matéria. Me restrinjo a destacar algumas tendências gerais: o desmonte de mecânicas clássicas do espetáculo, a desconstrução da representação, o desinteresse pela ficção, a investigação dos limites entre arte e não-arte, a investigação das capacidades psicofísicas do performer, a criação de dramaturgias pessoais e/ou auto-biográficas, a ênfase nas políticas de identidade e em discussões políticas em geral através do corpo e as experimentações em torno das qualidades de presença do espectador.

Qual a relação entre performance e arte, já que performance, de certa forma, está ligada a manifestações distintas de arte? Até que ponto a arte é devedora de uma concepção de performance, e vice-versa?

A hibridação de gêneros é uma das principais características da performance. Aliás, esta possibilidade de fusão ampla, geral e irrestrita de materiais e procedimentos é uma das principais características não apenas da performance mas da produção artística contemporânea. No estudo da teórica de teatro alemã Erika-Fischer-Lichte, intitulado “O Poder Transformador da Performance” (The Transformative Power of Performance), ela propõe que desde o início dos anos 1960, a arte ocidental experimenta o que chama de “performative turn”. Segundo Fischer-Lichte, esta virada performativa inclui todos os gêneros artísticos -cujas fronteiras tornam-se mais fluidas - além de dar origem a performance art propriamente dita. Nas artes visuais, a action painting, a body art, as instalações e as obras de site specific são exemplos deste caráter performativo. Na música, experimentações em torno de temas como “música cênica”, “música visual”, “teatro instrumental” também são exemplos. No teatro, o interesse crescente pela desconstrução da narrativa e da ficção em favor da inclusão do espectador numa cena cada vez mais porosa é outro traço performativo marcante. De modo geral o “performative turn” aponta para a seguinte tendência: o crescente desinteresse pela noção de obra de arte enquanto resultado final do trabalho do artista a ser absorvido e interpretado pelo espectador e, em contrapartida, a crescente valorização do evento que inclui o espectador como elemento constitutivo.

Sua pesquisa parte do princípio de uma desestabilização na relação performer-espectador, principalmente de uma dicotomia bastante difundida da idéia de um performer ativo e um espectador passivo. De que modo seus trabalhos e pesquisas se propõem a buscar uma colaboração entre esses dois agentes?

Para te responder vou comentar resumidamente uma performance - “Ações Cariocas” - que realizei faz pouco tempo no Largo da Carioca [uma das praças mais movimentadas do Centro do Rio de Janeiro]. Para realizar a primeira “Ação Carioca”, levo para o Largo duas cadeiras da cozinha da minha casa, um bloco formato A2 e uma caneta pilot. Quando chego no local escolhido do Largo, tiro o sapato, coloco uma cadeira diante da outra, escrevo no bloco “converso sobre qualquer assunto”, levanto o cartaz e espero. No primeiro dia não fazia idéia do que iria acontecer. Minha motivação era muito clara: dialogar com meus concidadãos, tentar recuperar meu interesse e amor pela cidade onde cresci e que, por conta da corrupção política e da truculência criminosa, tornou-se uma violenta cultura do medo. Para reagir contra minha prostração e frustração resolvi ir para a rua, conversar com quem quisesse conversar comigo, criar uma performance em que a receptividade fosse a chave dramatúrgica. Fato é que, logo depois de erguer o cartaz, quase imediatamente depois, uma pessoa sentou-se comigo. E assim sucessivamente. Várias pessoas, todo tipo de gente, tantas conversas e assuntos que precisaria de páginas e páginas para descrever. No final de cada dia - permanecia cerca de quatro horas na rua e por vezes mais de uma hora com cada pessoa - estava eufórica, totalmente eletrizada, não exatamente pela ocupação de um espaço, mas pela abertura de uma dimensão, uma dimensão performativa; energizada pelo reencontro com a cidade e com a minha própria cidadania; energizada por podermos criar juntos, através do diálogo, e na medida de nossas micro-percepções e micro-políticas, novas possibilidades para nós, a arte e a cidade.

Falando sobre o conteúdo do módulo ´Dança e Performance´, existe uma aproximação maior entre performance e dança do que em relação a outras manifestações artísticas? Como o conceito de performance se insere no panorama da dança contemporânea?

Existe uma aproximação maior apenas na medida em que a dança sempre valorizou o corpo. O que não quer dizer que a dança tenha sempre valorizado um corpo que pensa ou um pensamento sobre criação de corpo e de mundo. Aqui lembro do teórico da dança André Lepecki, de seu trabalho voltado para o desenvolvimento de uma “dança-que-se-pensa”, uma dança capaz de reconhecer e rearticular as forças sociais, políticas e ideológicas que a condicionam. Desde os anos 1960, dançarinos e coreógrafos interessados em repensar as possibilidades da dança vêm se perguntando o quê os move, e não simplesmente como mover-se. Foi numa entrevista com Pina Bausch [bailarina e coreógrafa recém falecida] que li esta articulação esclarecedora. Muitos dos ensaios desde a criação da companhia em Wuppertal nos anos 1970, desenvolviam-se em torno de perguntas que ela fazia aos dançarinos que, para respondê-las, lançavam mãos de todos os seus recursos expressivos (se necessário inclusive a voz e a palavra). Bausch opta por trabalhar com dançarinos mais velhos, opinativos, corpos marcados, etnias diversas, agentes muito diferentes da etérea bailarina clássica. Corpos que, sob a direção de Bausch, absorveram e transformaram as lições de ballet para criar o híbrido “dança-teatro”, movimento que abriu caminho para as atuais pesquisas da dança contemporânea. Seja de maneira consciente ou não, a dança contemporânea é fortemente inspirada pela performance. A dança contemporânea propõe uma revisão radical da definição tradicional de dança - “mover-se ritmicamente acompanhando uma música e, em geral, seguindo uma seqüência de passos”. Em muita dança contemporânea não se encontrará passos, nem música e, talvez, sequer movimento (se compreendido exclusivamente como deslocamento no espaço). Em contrapartida, a materialidade dos corpos, o desvendamento das convenções cênicas, as éticas relacionais e as políticas de identidade serão temas possivelmente evocados através de pesquisas que podem envolver desde lingüística, novas tecnologias e arquitetura até física, biologia e filosofia. Como a performance sugere, não interessa neste momento definir o que é a dança contemporânea, mas perguntar em cada aqui e a cada agora, o que queremos que dança seja. Cada espetáculo será pois uma resposta momentânea para esta questão recorrente.

FÁBIO FREIRE
Repórter

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=652907

projeto são paulo - vias fluviais

SÃO PAULO E O RIO

Alexandre Delijaicov propõe um futuro inspirado no passado. Seria uma metrópole fluvial
icone postado
14.10.2010 | Texto por Bruno Weis Ilustração Fujocka sobre fotos de Gabriel Rinaldi

Fujocka

  Vale do Anhangabaú,  terça-feira, 12 de maio de 2020, 16h42

Vale do Anhangabaú, terça-feira, 12 de maio de 2020, 16h42

Uma São Paulo com um anel hidroviário de 600 km de extensão, conectando os rios Tietê, Pinheiros e Tamanduateí e as represas Billings, Guarapiranga e Taiaçupeba. Uma metrópole com uma bacia fluvial repleta de barcos transportando cargas diversas até ecoportos com usinas de reciclagem de lixo. Uma cidade habitada por pessoas que utilizam os rios como meio de transporte ou fonte de lazer, com piscinas flutuantes, caiaques e até pedalinhos na paisagem. Delírio? Não para Alexandre Delijaicov, arquiteto e urbanista da Universidade de São Paulo. Para ele, falar de uma São Paulo fluvial é falar do futuro da maior cidade da América Latina.

Delijaicov é um dos responsáveis pelos projetos dos Centros Educacionais Unificados (CEUs), os prédios construídos em bairros da periferia de São Paulo que concentram creches, escolas, equipamentos esportivos e culturais. Além disso, um de seus trabalhos pela USP resultou em um projeto de implantação de ciclovias urbanas. Mas a pesquisa sobre a utilização dos rios e lagos de São Paulo, iniciada há mais de dez anos, é sua mais consistente e ao mesmo tempo sonhadora resposta ao caos urbano.

"O projeto não é uma fantasia. Ele é não apenas factível, como economicamente viável. Só o transporte público de lixo pelos rios já justificaria a execução. Mas essa é uma questão de política de Estado, não de governo. Porque o projeto pode levar 20 anos, atravessar até cinco gestões, com grandes obras de infraestrutura e gastos de mais de R$ 1 bilhão", explica Delijaicov.

"O projeto não é uma fantasia. É economicamente viável. Mas depende uma política de estado"

"O Brasil concentra 12% da água doce do mundo, mas constrói suas cidades de costas para os rios. Para inverter isso, as marginais de São Paulo, por exemplo, teriam que acabar. Hoje parece difícil, mas não sabemos no futuro. Se não houvesse restrição de dinheiro nem de opinião pública, daria para fazer." Mas o arquiteto afirma que um primeiro passo já foi dado: o Departamento Hidroviário da Secretaria Estadual de Transportes contratou um estudo de viabilidade do anel hidroviário.

Fujocka

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O plano de Saturnino de Brito para retificar o Tietê

O projeto está detalhado em desenhos, mapas, fotos antigas e croquis de diferentes ângulos e escalas. Propõe a criação de uma rede de navegação nos rios e represas da cidade, com portos, canais e barragens para ordenar o fluxo de balsas e barcos que transportariam passageiros e cargas de baixo valor agregado, como lixo, entulho, terra e lodo. Além do anel hidroviário de 600 km de extensão, que demandaria a construção de dois grandes canais de ligação entre represas, o projeto também prevê a abertura de um porto no centro velho de São Paulo.

De volta ao passado

Fujocka

Marginal Tietê, sexta-feira, 25 de agosto de 2023, 17h39

Marginal Tietê, sexta-feira, 25 de agosto de 2023, 17h39

São Paulo já teve 4.000 km de rios e córregos. Hoje menos de 400 km permanecem a céu aberto. Há menos de cem anos, riachos, corredeiras e córregos existiam no lugar de algumas das principais ruas e avenidas da cidade. A Nove de Julho era o Saracura, a 23 de Maio, o Itororó. Vladimir Bartalini, professor de arquitetura da USP e colega de Delijaicov, vem mapeando esses córregos ocultos de São Paulo para oferecer à população a informação de que onde ela anda, ou roda, corre um riacho. "Assim poderemos reverter a associação dos rios com aspectos negativos, como esgotos, lixo, inundações, e abrir frentes para o tratamento criterioso dos espaços livres", explica Bartalini.

As ideias de Delijaicov para o futuro de São Paulo dialogam o tempo todo com esse passado da metrópole, quando vários urbanistas, arquitetos, engenheiros e paisagistas planejaram o crescimento da cidade a partir de sua geografia marcada por vales e levando em conta a malha fluvial. "Meu projeto é a condensação de propostas feitas no século 19 e início do século 20 que pensavam as águas da cidade com usos múltiplos."

Delijaicov lembra que no passado engenheiros importantes como Saturnino de Brito projetaram a retificação do Tietê sem a construção das vias marginais. Os planos incluíam um parque com 25 km de extensão por 1 km de largura ao longo do Tietê e outros menores ao longo de córregos como os da Moóca, do Tatuapé e do Ipiranga - todos já sumidos da paisagem urbana.

Segundo o urbanista, a cidade começou a dar as costas para suas águas com o plano de avenidas criado por Prestes Maia nos anos 30, que emparedou rios de fundo de vale e pavimentou o caminho para o triunfo do automóvel. "Fomos abduzidos por um rodoviarismo inconsequente", diz Delijaicov, que enxerga os carros como uma célula cancerígena que se multiplicam sem limites.

Com a canalização e a cobertura de rios e córregos, aumentaram os problemas de enchentes e diminuíram as chances de São Paulo se tornar uma metrópole fluvial, como tantas cidades europeias. Mas, se depender de Delijaicov, a capital paulista poderá ter, em um futuro próximo, bateau mouches como os do Sena em Paris, vaporettos como em Veneza e piscinas flutuantes como as do rio Spree em Berlim.

Fujocka

Av. Nove de Julho, Domingo, 7 de Novembro de 2021, 9h01 // O artista Fujocka viaja no projeto de Delijaicov e substitui a 9 de julho pelo antigo córrego Saracura

Av. Nove de Julho, Domingo, 7 de Novembro de 2021, 9h01 // O artista Fujocka viaja no projeto de Delijaicov e substitui a 9 de julho pelo antigo córrego Saracura

O urbanista e o mestre da imagem

Inspirada pelo projeto do anel hidroviário defendido pelo urbanista Alexandre Delijaicov e também pelo mapeamento dos córregos ocultos de São Paulo feito pelo professor de arquitetura Vladimir Bartalini,Trip tentou traduzir visualmente o conceito de São Paulo como uma metrópole fluvial, em um futuro não muito distante.
Convidou o fotógrafo Gabriel Rinaldi para registrar os locais e depois convocou Fujocka, mestre do tratamento de imagens, para reinventá-los com uma nova relação com suas águas. O resultado mistura cenas que poderão se tornar realidade dentro de alguns anos, como a do Tietê navegado por um barco de passageiros, e outras improváveis, como o do córrego Saracura tomando novamente o lugar da av. Nove de Julho.

E aí, dá pra fazer?

"São Paulo tem uma série de córregos e rios tamponados. Por isso esse projeto é importante. E viável, pois temos tecnologias e recursos. Só precisamos dirigir uma política com essa finalidade. Imagine se pudéssemos sair de Pinheiros e chegar na Penha de barco. Seria outra cidade. Não desenvolvemos uma cultura de convivência com os cursos d'água e precisamos reverter isso."
Newton Massafumi
, diretor do Núcleo de Pesquisa da Escola da Cidade

"É um projeto muito engenhoso. É difícil reabrir todos os canais e córregos que foram fechados, os rios têm configurações muito diferentes. No entanto, apesar de existirem empecilhos, precisamos valorizar essas ideias. Nós desperdiçamos os cursos d'água."
Jorge Wilheim
, arquiteto e urbanista

"Esse é um projeto interessantíssimo, tanto do ponto de vista paisagístico como do transporte. No entanto, essa prospecção, de usar os rios como estrutura viária, está cada vez mais longe de acontecer, por conta das políticas autoritárias dos governantes."
José Magalhãe
s, professor de Projetos Urbanos da Universidade Mackenzie


Fonte: revista TRIP

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Cheguem e divulguem. Dias 7, 8 e 11 de Abril.

P.S. adiantado.
"Após o sinal deixe o seu recado - Encontro cênico" é traduzido para LIBRAS (língua brasileira de sinais).
Esse projeto é uma parceria minha e o André Capuano. Cheguem aí.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

FURANDO O BLOQUEIO OU TÁTICAS DE GUERRILHA


Colombianos furam segurança e levam torcedor morto ao estádio



Torcedores do Deportivo Cúcuta protagonizaram uma cena curiosa e incomum no Estádio General Santander, durante confronto do clube contra o Envigado, no último domingo, pelo Campeonato Colombiano: eles levaram o corpo de um torcedor morto dentro de um caixão para as arquibancadas.
O Coronel da Polícia Metropolitana de Cúcuta, Álvaro Pico Malaver, disse que os torcedores entraram com o caixão enganando a polícia e o sistema de logística do estádio. A cada um destes, disseram ter a autorização do outro.


http://www.youtube.com/watch?v=vh79Miik-Cg

http://www.youtube.com/watch?v=LHkt77WMyKw